Resenha: Férias, Marian Keyes



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Imagem do blog souphyna
Assim que terminei Melancia, fui logo ler Férias, e posso dizer que de cara amei com todas as minhas forças!! Nunca houve um livro com o qual eu me identificasse tanto (quem me acompanha pelo Twitter pôde ver claramente isso hahah). Fazia tempo que um livro não me prendesse tanto a ponto de me fazer dormir mais de 0h da noite em pleno dia de semana. Com capítulos curtinhos e narração em primeira pessoa, li suas 560 páginas em exatamente três dias. 
Rachel Walsh tem 27 anos e a grande mágoa de calçar 40. Ela namora Luke Costello, um homem que usa calças de couro justas. E é amiga - pode-se mesmo dizer muy amiga - de drogas. Até que a sua vida vai para o Claustro - a versão irlandesa da Clínica Betty Ford. Ela fica uma fera. Afinal, não é magra o bastante para ser uma toxicômana, certo? Mas, olhando para o lado positivo das coisas, esses centros de reabilitação são cheios de banheiras de hidromassagem, academia e artistas semifissurados (ao menos ela assim ouviu dizer). De mais a mais, bem que já está mesmo na hora de tirar umas feriazinhas. Rachel encontra mais homens de meia-idade usando suéteres marrons e sessões de terapia em grupo do que poderia supor a sua vã filosofia. E o pior é que parecem esperar que ela entre no esquema! Mas quem quer abrir as janelas da alma, quando a vista está longe de ser espetacular? Cheia de dor-de-cotovelo (o nome do cotovelo é Luke), ela busca salvação em Chris, um Homem com um Passado. Um homem que pode dar mais trabalho do que vale... Rachel é levada da dependência química para o terreno desconhecido da maturidade, passando por uma ou duas histórias de amor, neste romance que é, a um tempo, comovente, forte e muito, muito engraçado. - Descrição pela Saraiva 
Como podemos ver, ele conta a história de uma mulher, Rachel Walsh, que vai parar no hospital após uma overdose. Com isso, seus pais a mandam para uma clínica de reabilitação com a fama de ser uma das melhores da Irlanda. Chegando lá, ela percebe que não é nada do que ela estava esperando, e durante um bom tempo fica frustrada e negando seu vício. Com o tempo, vai acostumando, porém o amor pelo seu ex-namorado, Luke, não passa.
Na clínica, há apenas homens de meia idade usando suéteres marrons, e apenas um de trinta e poucos anos, a qual ela flerta quando pode.
Diferentemente de Melancia, Férias há apenas uma personagem principal, fazendo com que não confundemos e nos sintamos íntimas de Rachel Walsh desde o início.
Um dos pontos fortes do livro - que estou começando a achar que é uma marca registrada de Keyes, por já ter tido bastante contato com o assunto durante a vida - é o alerta sobre algo que achamos que está muito distante de nós, mas não está, e quando acontece, não sabemos como lidar por não ser tão fácil quanto parece: o vício nas drogas. Acho isso super interessante, fazendo com que a leitura não seja apenas por prazer, mas bem informativa sem ser chata e clichê.
Recomendo que comece a ler sem nenhum compromisso marcado, para não chegar atrasadx, sério. Virou meu livro favorito, sem pensar duas vezes!

Hey there, I'm Loreo!

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