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A vida de uma pré-vestibulanda (treineira)
Hello guys! Após algum tempo sumida, voltei com uma nova tag (apesar de já ter escrito sobre em alguns posts como esse e esse), para tentar ajudar vocês e desabafar sobre como anda minha vida (além da tag do diário, claro, até porque, lá eu nunca especifico nada, notaram?) no segundo ano do Ensino Médio e na correria para escolher a faculdade que quero fazer.
Como toda criança, passei a vida inteira mudando de ideia sobre o que ser quando crescer, porém, acabei botando na cabeça no final do 8º ano que queria ser produtora musical (lembram do post que fiz?), porém meus pais nunca me apoiaram muito, pois diziam que quem trabalha com artes morre de fome (quem nunca ouviu isso?) e que eu deveria procurar uma outra profissão que me desse um futuro certo e digno (oi?) e depois, eu faria o que eu quisesse. Então botei na cabeça que faria Economia ou Relações Internacionais e fui pesquisar sobre. Meus pais super me apoiavam e tals, até que, após pesquisar MUITO sobre ambas as profissões, vi que não é o que quero para a minha vida. Irei estudar coisas que não gosto (no caso de RI) ou, até coisas que gosto (como matemática prática), porém não é com isso que pretendo trabalhar. Foi aí que fiquei sem chão: de tanto meus pais falarem, já havia desistido de PM e não tinha ideia do que fazer na faculdade, até que comecei a pensar sobre psiquiatria, por já ter passado por experiências horríveis (também já fiz post) e gostei muito da ideia, de verdade. Ninguém tirava da minha cabeça de ser psiquiatra. Comecei a ler mais sobre a profissão e sobre inúmeros distúrbios. Me apaixonava cada vez mais por entender a mente humana, até que veio a questão: medicina ou psicologia?
Em nenhum site me dizia qual curso eu deveria cursar, e isso me arrancava os cabelos, até que teve uma feira de profissões lá na escola organizada pela Teenager, em que várias faculdades foram e assisti uma palestra de psicologia pela São Camilo, se não me engano, e conversei com a psicóloga. Ela me disse que para psiquiatria eu deveria necessariamente fazer medicina com residência em neurologia, o que me desanimou MUITO, já que é o vestibular mais concorrido do país, e quem almeja, normalmente faz mais de 1 ano e cursinho e tudo mais, e eu não sei se estou disposta a estudar tanto, rs. Mas eu já tinha uma carta na manga: outra coisa que fazia meus olhos brilharem era psicologia criminal, e a palestrante me esclareceu sobre o que exatamente faz. Ao final, estava quase arrancando os cabelos por dúvida entre psiquiatra ou psicóloga criminal, e disse isso para ela, que me recomendou acompanhar profissionais das áreas em seu cotidiano para ver qual me interessava mais. Ainda não corri atrás disso, mas logo logo vou, porque durmo e acordo todos os dias com essa dúvida me corroendo.
Paralelamente a isso, enquanto eu estava sem chão acerca de uma profissão, comecei a ler o novo blog da ex intercambista Nanda, o Ms Voyage, e me encantei pela profissão de comissária de bordo! Não sou apegada as pessoas e amo aprender novas línguas, conhecer novos lugares e etc. Me apaixonei! Mas novamente, meus pais não são a favor porque dizem que é uma carreira curta, que quando eu me casar e ter meus filhos, vou ficar exausta e tudo mais, e que deveria ter uma faculdade antes de ficar muito velha para o mercado de trabalho, mas não quero estudar porque corro o risco de sair empregada, e não quero sair do emprego para fazer o curso (que a propósito, precisa ter 18 anos e vou me formar com 17) e depois procurar emprego. Sem contar que, com o tempo de empresa, vai adquirindo mais responsabilidades (fui descobrir isso na palestra do Tiago Leifert que fui hahah) e eu não vou querer jogar tudo pra cima para começar com uma das minhas aventuras. Então agora estou em um completo dilema: fazer de medicina ou psicologia? Devo fazer e esquecer a carreira de comissária ou fazer e depois me jogar na profissão dos sonhos? Ou devo esquecer a faculdade de vez e ir atrás do que quero, já que não tenho nada a perder?
Hey there, I'm Loreo!
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